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O secretário de Estado Adjunto da Saúde, Lacerda Sales, admite apenas alterações mínimas nas regras de combate à Covid-19 nas escolas para o novo ano letivo.
A questão está neste momento a ser debatida com a Direção-Geral da Saúde (DGS), mas Lacerda Sales diz ser previsível um reajustamento sem grandes alterações.
“É importante dizer que o referencial do ano passado já estava muito integrado na consciência de toda a comunidade escolar. Portanto, queremos fazer o mínimo de modificações possível porque as pessoas já estão muito preparadas para o referencial escolar. É evidente que terá de haver algum ajustamento e adaptações”, declarou o secretário de Estado.
Lacerda Sales falava aos jornalistas à margem da celebração do quarto aniversário da criação do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), onde disse que 150 mil jovens foram vacinados contra a Covid-19 durante o fim de semana.
"Cerca de 150 mil crianças foram vacinadas durante este fim de semana, esperando-se que no próximo continue a vacinação desta faixa etária e posteriormente através da casa aberta se possa continuar, para chegarmos entre as terceira e quarta semana [de setembro] com 85% de esquema vacinal completa", destacou Lacerda Sales.
Segundo o governante, estas crianças deram a todos uma "grande lição de maturidade e muitas vezes foram as próprias a "convenceram os pais a serem vacinados".
O secretário de Estado também diz acompanhar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na continuação da utilização da máscara na rua.
Questionado sobre a continuação do uso da máscara, o secretário de estado afirmou que "acompanha o Presidente da República" lembrando que é uma lei da Assembleia da República e caberá a esse órgão poder novamente alterá-la.
O governante aconselhou, no entanto, que, "para além da data" que for o quadro legal relativamente ao uso da máscara, "há sempre" decisões que são pessoais, de "bom senso e de equilíbrio".
Para Lacerda Sales, cada um "equacionará" perante grandes aglomerados ou em espaços fechados "poder manter a máscara", o que considerou não irá acontecerá "em espaços abertos ou espaços livres com muito pouca gente".
"Acho que depois dessa data, isso ficará muito ao nível da decisão pessoa e livre de cada um", conclui.