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O líder do PS esteve esta terça-feira num encontro em Lisboa com sindicalistas, onde sublinhou que o cenário macroeconómico em que se baseia o programa da AD não vai ao encontro dos indicadores avançados pelas organizações internacionais.
Pedro Nunos Santos perguntou em que áreas o líder da AD está disposto a cortar se as suas previsões falharem: “Se perante o clima de incerteza que nós vivemos no futuro, se essas se essas previsões não se verificarem, onde é que o PSD E a AD vão cortar? Essa é uma resposta que é preciso ser dada”, questionou.
O líder do PS respondeu ainda às críticas que recebeu da FENPROF por propor, na segunda-feira, que os professores aposentados fossem incentivados a dar aulas. O socialista sublinhou que seria sempre uma medida temporária.
“A medida era de transição. Nós devemos, no entretanto, procurar todas as oportunidades para dar resposta às necessidades dos nossos alunos. Mas aquilo que vos disse foi exatamente valorizar a carreira dos docentes, torná-la mais atrativa para nós termos uma maior capacidade de atrair jovens para uma carreira tão importante para o país e para as nossas crianças como é a carreira docente”, defendeu.
Antes o líder socialista esteve numa visita ao novo hospital de Sintra que ainda está em construção. As obras estão atrasadas em relação ao calendário previsto. A inauguração está apontada para 29 de junho.