O ministro dos Negóciso Estrangeiros, Augusto Santos Silva, pede ao Parlamento que as intrigas não prejudiquem o consenso parlamentar em torno da presidência portuguesa da União Europeia.
O apelo foi feito esta sexta-feira perante os deputados, numa referência implícita à polémica em torno do procurador europeu.
“O que aqui se viu hoje que é um consenso em torno de reforçar a exposição nacional, um consenso que percebe bem o que é essencial e o que é acessório na definição da nossa estratégia europeia, este consenso não só não pode ser prejudicado por intrigas políticas desenvolvidas noutros fóruns que prejudicam o interesse nacional”, disse o ministro.
Durante o debate sobre as prioridades da presidência portuguesa da União Europeia, apenas o deputado do Chega André Ventura abordou o caso do procurador europeu.
Do lado do PSD, Rui Rio subiu à tribuna para pedir que a vacinação contra a Covid-19 seja verdadeiramente equitativa nos 27 Estados-membros.
“Vacinação que tem de ocorrer em circunstâncias de grande igualdade entre estados membros, que é o mesmo que dizer, entre cidadãos europeus, independentemente da sua nacionalidade de origem. As vacinas têm de chegar ao mesmo tempo, no maior número de quantidades possível e proporcionais à dimensão populacional de cada país”, disse Rio.
A presidência portuguesa do Conselho da União Europeia começou a 1 de janeiro e prolonga-se até 30 de junho.