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O secretário-geral do PS prometeu hoje, se vencer as próximas eleições legislativas, formar um Governo mais compacto, tipo "task-force", tendo como meta a rápida recuperação económica do país após a pandemia da covid-19.
Esta ideia foi transmitida por António Costa no discurso com que encerrou a sessão de apresentação das linhas gerais do programa eleitoral do PS, que decorreu no Teatro do Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa, e durante o qual se debruçou sobre quatro prioridades de ação até 2026.
"O meu próximo Governo será um Governo mais compacto e será verdadeiramente uma "task-force" ao serviço da recuperação do país", declarou António Costa na parte inicial de um discurso que teve cerca de 25 minutos.
De acordo com o líder dos socialistas, se voltar a formar Governo na sequência das eleições de 30 de janeiro, o seu executivo estará concentrado "na recuperação da economia de cada um, na recuperação da economia das famílias e das empresas".
"Este ano vamos já retomar o crescimento acima da média europeia", disse, defendendo que a página da "estagnação" do país face à média europeia "foi virada a partir de 2016" até 2019.
Neste contexto, António Costa assumiu então o compromisso de colocar Portugal "a crescer sempre acima da média europeia nos próximos quatro anos".
"O Banco de Portugal prevê que entre 2020 e 2024 o país tenha um crescimento [acumulado] de 17%. É essa trajetória que nós queremos prolongar para 2025 e 2026, de forma a que o país se aproxime de forma sustentada dos Estados-membros mais desenvolvidos da União Europeia", disse.
Depois, o secretário-geral do PS deixou uma farpa indireta ao PSD, embora sem mencionar este partido.
Para que a recuperação económica aconteça, Portugal não pode "perder tempo e tem de dar plena execução aos recursos do Portugal 2020".
"E não pode perder um segundo para dar início imediato à execução do próximo programa Portugal 2030. Temos de continuar a pôr toda a nossa energia na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)", declarou.