O Papa assinalou esta quarta-feira os 80 anos do Dia D - o desembarque dos Aliados na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial - para avisar que há uma possibilidade de conflito generalizado no mundo.
"Infelizmente, reparo que as pessoas têm memória curta", escreveu numa mensagem a recordar os horrores do conflito que decorreu entre 1938 e 1945.
“Recordamos o colossal e impressionante esforço coletivo e militar realizado para restaurar a liberdade. E pensamos também no custo desse esforço: estes imensos cemitérios onde se alinham milhares de sepulturas de soldados – na sua maioria muito jovens, e muitos deles vindos de longe – que deram heroicamente a sua vida, pondo assim fim à II Guerra Mundial”, refere, num texto divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé.
O Papa Francisco "condenou e rejeitou de uma vez por todas" a "catástrofe" e aponta que, hoje em dia, "as pessoas querem a paz".
"Querem condições de estabilidade, de segurança e de prosperidade em que todos possam cumprir os seus deveres e destinos em paz. Destruir esta nobre ordem de coisas por ambições ideológicas, nacionalistas ou económicas é um grave erro perante a humanidade e perante a história, um pecado perante Deus", disse.