Sobre a derrota nas presidenciais de 1986
“Eu consegui sublimar essa derrota e transformá-la numa série de vitórias que, cada uma delas, é menor do que tinha sido a vitória das presidenciais, mas que, no seu conjunto, me recompensam inteiramente do tipo de vida política que tive, uma vida muito cheia, muito preenchida, muito interessante, e que foi muito enriquecedora do ponto de vista cultural”
Entrevista à Agência Lusa, junho de 2019
Sobre o Governo de Pedro Passos Coelho
“Este Governo tem duas coisas muito positivas. A primeira, é que está a tentar fazer dentro dos calendários estabelecidos o que se comprometeu a fazer no acordo com a troika, isso é fundamental. Se tivéssemos o anterior primeiro-ministro, provavelmente estaria a enganar a troika, a dizer que cumpria sem cumprir”
Entrevista à Renascença, dezembro de 2011
“Ou o Governo [de Pedro Passos Coelho] muda de política ou o país muda de Governo”
Declarações à margem do lançamento da biografia de Mário Soares, março de 2013
“Vivemos um momento de forte retrocesso”
Conferência sobre os 40 anos do 25 de Abril, em 2014
“Este Governo [de Passos Coelho] é o mais à direita dos últimos 40 anos”
Conferência sobre os 40 anos do 25 de Abril, em 2014
“É altura de dizer basta e de fazer este governo recuar. A continuar por este caminho, qualquer dia temos aí uma ditadura”
Declarações à Lusa, 27 de outubro de 2013
Sobre José Sócrates
“Gostava de lembrar ao engenheiro José Sócrates, que, pelos vistos, tem pouca cultura democrática, que só em ditadura – e nós tivemos essa experiência com o doutor Salazar durante 40 anos – é que o Governo se arroga o monopólio do patriotismo e acusa todas as oposições de não serem patriotas, porque não pensam como o Governo”
Declarações à Renascença, maio de 2011
“José Sócrates está-se a transformar num símbolo, num ícone da esquerda portuguesa”
Declarações à RTP Informação, fevereiro de 2015
Sobre o seu percurso político
"Houve uma primeira fase em que, com o país demasiado virado à esquerda, acentuei sobretudo valores de direita. E uma segunda fase em que, julgando eu que o país estava demasiado virado à direita, acentuei sobretudo valores de esquerda. Sempre no quadro amplo, vasto e profundo da democracia-cristã".
Na apresentação do seu livro de memórias, junho de 2019
Os ideais democrata-cristãos, inspirados na palavra de Cristo revelada pelos Evangelhos e seguida pelas encíclicas papais de carater social, estão hoje em dia mais representados, tanto na Europa como nos Estados Unidos, pelo centro-esquerda do que pelo centro-direita”
Livro de memórias, publicado em junho de 2019
A direita portuguesa não aceitou [a ida para o Governo de José Sócrates]. Ela achava que eu passara a ser propriedade sua e só podia fazer o que fosse do seu agrado. A minha liberdade política, que incluía aliar-me com quem quisesse, devia ter ficado limitada pela propriedade política que a direita se arrogava sobre mim. Aliás, a direita costumar dar mais importância à propriedade do que à liberdade"
Livro de memórias, publicado em junho de 2019
“Tenho de reconhecer que paguei um preço demasiado alto por ter aceitado ser ministro (independente) de um governo do PS”
Livro de memórias, publicado em junho de 2019
Defesa do voto obrigatório
“Se a vacinação e o seguro automóvel são obrigatórios em Portugal por que é que o voto, que define o que vai ser o nosso país, não pode ser obrigatório?”
À margem de uma conferência na Covilhã, abril de 2014
Sobre Mário Soares
“Não esqueço e nenhum português deve esquecer que Mário Soares foi o político que mais combateu a ditadura da direita antes do 25 de Abril e a ditadura de esquerda em 1975”
Almoço de homenagem a Mário Soares, Dezembro de 2014
Sobre a geringonça
“Se me perguntar se acho que ela vai durar quatro anos, não estou convencido disso”
“Os partidos que chegam ao Governo engolem muitos sapos. E têm de fazer muitas coisas que sempre disseram que não fariam e têm de deixar de fazer muitas coisas que sempre disseram que fariam.”