Dois ministros e outros dois ex-governantes estão a ser alvo de investigação por parte do Ministério Público (MP).
Ao que revela o jornal Correio da Manhã, em causa estão contratos por ajuste direto assinados entre 2014 e 2018 pela sociedade de advogados do ex-ministro da economia Siza Vieira e a Câmara de Lisboa. Terão lesado o erário público em milhares de euros, violando a lei da contratação pública.
Os contratos foram assinados por Fernando Medina, agora ministro das Finanças, por Duarte Cordeira, ministro do ambiente e por Graça Fonseca, ex-ministra da cultura, que na altura trabalhavam na autarquia da capital.
A sociedade de advogados de Siza Vieira ganhou mais de 800 mil euros em serviços jurídicos cobrados à autarquia. De acordo com o artigo, o escritório cobrava a 180 euros à hora, acrescidos de IVA.
A investigação decorre há seis anos no Departamento de Investigação e Ação Penal, sem ter sido constituído qualquer arguido até ao momento.