O Papa Francisco apareceu de surpresa no átrio da Sala Paulo VI enquanto se realizavam as vacinações de alguns sem-abrigo e pessoas desfavorecidas, acolhidos e acompanhados por algumas associações romanas.
Num comunicado divulgado pela Sala de Imprensa lê-se que “o Papa saudou os médicos e enfermeiras, seguiu o procedimento de preparação das doses da vacina e falou com as pessoas que aguardavam”.
Na passada semana, o Vaticano anunciou que, para concretizar os apelos do Papa – de que ninguém fosse excluído da campanha de vacinação contra a Covid-19 - , “as doses da vacina Pfizer-BioNTech, adquiridas pela Santa Sé e oferecidas pelo Hospital Lazzaro Spallanzani, através da Comissão Covid-19 do Vaticano, serão destinadas à vacinação de 1.200 pessoas entre os mais pobres e marginalizados, que estão mais expostos ao vírus devido à sua condição”.
O comunicado desta sexta-feira refere que agora cerca de 800 pessoas já foram vacinadas com a primeira dose.
A Itália registou 23.649 contágios do novo coronavírus e 501 mortes em 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, após o Governo italiano ter anunciado o prolongamento das restrições contra a pandemia até 30 de abril.
O total de mortes eleva-se em Itália a 109.847 desde o início da emergência sanitária em fevereiro de 2020, com um total de 3.607.083 infeções detetadas.
Na quarta-feira, o Governo italiano aprovou um novo decreto que mantém todo o país em zona “vermelha” (o máximo de restrições) ou “laranja” (nível intermédio) até 30 de abril, e que incluem a proibição de deslocamentos entre regiões, e com bares e restaurantes a fornecerem apenas refeições ao domicílio.
Atualmente, dez regiões italianas permanecem em “zona vermelha”, enquanto o restante território está em zona “laranja”. No entanto, e de sábado até 5 de abril, os três dias da Semana Santa, todo o país permanecerá submetido à zona “vermelha” de restrições mais elevadas.