O videoárbitro Bola Branca, Paulo Pereira, dá nota 4 a Nuno Almeida, árbitro do Benfica – Vitória, para a jornada 4 da I Liga.
O especialista da Renascença em arbitragem considera que Nuno Almeida esteve “seguro e coerente”. Destaque para duas decisões: esteve bem ao expulsar o médio do Vitória Guimarães e bem ao reverter a grande penalidade a favor dos encarnados.
Na primeira parte, Jota Silva, do Vitória, surgiu isolado, mas estava fora de jogo evidente. O #árbitro mandou seguir e bem”.
No lance da expulsão de João Mendes, “não se analisa a intenção, mas a consequência do ato”. O médio do Vitória “atingiu Otamendi com a bota na cara. Vermelho adequa-se”.
Aos 30 minutos há um pequeno erro da equipa de arbitragem. Bah não atingiu Jota. Já aos 42 minutos, Rafa é mesmo o último a tocar na bola e, por isso, é bem assinalado o pontapé de baliza.
Por sua vez, na segunda parte, há golo anulado ao Vitória. “Nélson Luz introduz a bola com o cotovelo. Dizem as regras que sempre que a bola entra diretamente de um braço ou mão de um atacante para a baliza, o golo tem de ser invalidado. Boa decisão”, refere Paulo Pereira.
Aos 92 minutos há a “rábula” de André André com o árbitro Nuno Almeida. Jogador “distinguiu-se negativamente, em termos de comportamento, de todos os outros intervenientes. Nada justificava aquele comportamento”.
Aos 95 minutos, penálti revertido. Paulo Pereira considera que há “intromissão excessiva dos árbitros assistentes nas decisões do árbitro. Este pontapé de penálti foi evidente que foi o assistente número 1 que assinalou e induziu o árbitro em erro. O VAR interveio muito bem porque o braço está colado ao corpo. Não poderia ter sido assinalada grande penalidade”.
Por tudo isto, o árbitro merece nota 4.
Dentro das quatro linhas, o Benfica goleou o Vitória por 4-0.