Acesso igual ao ensino aumentaria rendimento mundial em 23%
19-09-2013 - 07:16
A "educação possui uma incomparável capacidade de reduzir a pobreza extrema" e potenciar objectivos de desenvolvimento de maior amplitude, sublinha a UNESCO, que destaca ainda a importância da educação para fomentar a tolerância, o emprego, o crescimento económico e melhorar o estado do ambiente.
Se todas as crianças tivessem a mesma oportunidade de acesso ao ensino, o rendimento per capita aumentaria 23% nos próximos 40 anos, indicam as estatísticas reveladas esta quinta-feira pela Unesco.
Os dados preliminares do estudo sobre a educação em todo o mundo indicam ainda que, se todas as mulheres frequentassem o ensino primário, os casamentos precoces e a mortalidade infantil diminuiriam um sexto, enquanto a mortalidade materna dois terços.
É assim reforçada a convicção de que a "educação possui uma incomparável capacidade de reduzir a pobreza extrema" e potenciar objectivos de desenvolvimento de maior amplitude, destaca a organização das Nações Unidas em comunicado.
Os novos dados "confirmam que a educação pode melhorar a vida e a sociedade", mas a directora-geral da organização, Irina Bokova, recorda os "objectivos internacionais em matéria de educação não foram cumpridos".
Colocar em marcha a capacidade transformadora da educação exigiria "aumentar os novos objectivos de desenvolvimento" para que garantissem igualdade de acesso à instrução primária a todas as crianças e também "um ensino secundário de qualidade", sublinha.
A análise hoje divulgada, e cujos resultados finais vão ser conhecidos em Janeiro de 2014, confirma ainda que a educação "confere autonomia às mulheres" e que as raparigas e adolescentes instruídas podem conhecer melhor os seus direitos e ter confiança em si mesmas para os exigir.
Na África subsariana e na Ásia Meridional e Ocidental, quase três milhões de adolescentes casam antes de atingirem os 15 anos e mais de três milhões de jovens têm o seu primeiro filho antes dos 17 anos. O estudo aponta para menos dois milhões de nascimentos no caso das mães que completaram o ensino secundário.
Outros aspectos sublinhados pela UNESCO são a importância da educação para fomentar a tolerância, as possibilidades de obtenção de emprego, proporcionar crescimento económico e melhorar a situação ambiental.
A educação permitiria ainda preservar a vida das mães e prevenir certas doenças infantis que requerem uma mínima instrução materna.
As conclusões preliminares do estudo foram hoje divulgadas para preparar os debates dos programas de desenvolvimento posteriores a 2015, que vão ter lugar na próxima semana em Nova Iorque, no final da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Se os dirigentes do mundo reunidos em Nova Iorque pretendem que se cumpra os objectivos de desenvolvimento no pós-2015, então "devem reconhecer a função decisiva que desempenha a educação", realça a directora do estudo, Pauline Rose.
Os dados preliminares do estudo sobre a educação em todo o mundo indicam ainda que, se todas as mulheres frequentassem o ensino primário, os casamentos precoces e a mortalidade infantil diminuiriam um sexto, enquanto a mortalidade materna dois terços.
É assim reforçada a convicção de que a "educação possui uma incomparável capacidade de reduzir a pobreza extrema" e potenciar objectivos de desenvolvimento de maior amplitude, destaca a organização das Nações Unidas em comunicado.
Os novos dados "confirmam que a educação pode melhorar a vida e a sociedade", mas a directora-geral da organização, Irina Bokova, recorda os "objectivos internacionais em matéria de educação não foram cumpridos".
Colocar em marcha a capacidade transformadora da educação exigiria "aumentar os novos objectivos de desenvolvimento" para que garantissem igualdade de acesso à instrução primária a todas as crianças e também "um ensino secundário de qualidade", sublinha.
A análise hoje divulgada, e cujos resultados finais vão ser conhecidos em Janeiro de 2014, confirma ainda que a educação "confere autonomia às mulheres" e que as raparigas e adolescentes instruídas podem conhecer melhor os seus direitos e ter confiança em si mesmas para os exigir.
Na África subsariana e na Ásia Meridional e Ocidental, quase três milhões de adolescentes casam antes de atingirem os 15 anos e mais de três milhões de jovens têm o seu primeiro filho antes dos 17 anos. O estudo aponta para menos dois milhões de nascimentos no caso das mães que completaram o ensino secundário.
Outros aspectos sublinhados pela UNESCO são a importância da educação para fomentar a tolerância, as possibilidades de obtenção de emprego, proporcionar crescimento económico e melhorar a situação ambiental.
A educação permitiria ainda preservar a vida das mães e prevenir certas doenças infantis que requerem uma mínima instrução materna.
As conclusões preliminares do estudo foram hoje divulgadas para preparar os debates dos programas de desenvolvimento posteriores a 2015, que vão ter lugar na próxima semana em Nova Iorque, no final da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Se os dirigentes do mundo reunidos em Nova Iorque pretendem que se cumpra os objectivos de desenvolvimento no pós-2015, então "devem reconhecer a função decisiva que desempenha a educação", realça a directora do estudo, Pauline Rose.