Está em curso o ataque militar para libertar a cidade de Mossul do despótico “Estado Islâmico” (EI). A segunda cidade mais importante do Iraque, situada no Norte do país, encontra-se há dois anos sob o terror do EI.
A primeira fase das operações de libertação é conduzida pelos curdos, cuja coragem e eficácia são conhecidas; irão seguir-se ataques por parte do exército iraquiano, com apoio aéreo e de retaguarda dos EUA, que hoje têm mais 5 mil soldados no Iraque.
O EI já perdeu cerca de um terço do território que dominava. A miragem do novo califado esfuma-se. Mas o EI tenta compensar essa perda com ataques terroristas sobretudo na Europa. Na Alemanha, por exemplo.
A libertação de Mossul implica vários riscos. Vivem, ou sobrevivem, ali, um milhão e meio de pessoas. É preciso evitar que se repita uma mortandade de civis semelhante à de Alepo, na Síria, embora em menor escala.
E importa impedir, também, que os soldados iraquianos, maioritariamente xiitas, exerçam sangrentas represálias sobre a população sunita de Mossul.