Catarina Furtado subiu ao Palco Cental da Web Summit para falar sobre feminismo e as desigualdades de género que deixa milhões de mulheres para trás. Aliás foi por aí que começou a sua intervenção. “Estou aqui a dar voz a milhões de meninas e mulheres que não têm voz”, disse.
Mas porque estamos na Web Summit o ponto de partida para esta conversa foi os riscos que as mulheres correm online.
A apresentadora de televisão e embaixadora do Fundo de População das Nações Unidas considerou que a “violência que as mulheres sofrem online e offline são semelhantes”, referindo-se a situações como assédio sexual, violência em função do género e bullying.
Catarina Furtado lembrou que as mulheres vivem esses ataques perante uma “audiência global”, mas lidam sozinhas com as consequências do que vivem, o que tem um “grande impacto ao nível da saúde mental”.
Já sobre o papel da tecnologia, Catarina Furtado considera que tem “ajudado muito”, por exemplo, referiu, ampliar a voz da solidariedade feminina.
“Há uma nova geração de feministas, não só novas [de idade], mas também mulheres mais velhas com competências digitais”, explicou.
Catarina Furtado lembrou a diferença salarial entre homens e mulheres que ainda existe em todo o mundo e considerou que a aposta na educação das mulheres é o fator principal para que o cenário possa mudar.
A apresentadora de televisão partilhou com o público as experiências que tem vivido como embaixadora das Nações Unidas em países como o Sudão do Sul, Cabo Verde, São Tomé ou Bangladesh.