A ministra da Saúde, Marta Temido, garante que não se demite e que vai continuar a trabalhar para resolver os problemas no Serviço Nacional da Saúde (SNS).
Numa conferência de imprensa em que anunciou um plano de contingência para tentar resolver o problema nos serviços de urgências, Marta Temido foi questionada se tem condições para continuar no cargo.
A ministra da Saúde recorda que os portugueses deram uma maioria absoluta ao PS e ao atual Governo, e garante que vai continuar a lutar pelo SNS.
“Como imagina, a resposta é só uma. É uma resposta que pertence ao senhor primeiro-ministro e creio que a resposta dos portugueses foi inequívoca sobre a confiança que têm no primeiro-ministro e no Governo. E eu decido continuar a lutar e a responder e a lutar contra todas essas circunstâncias que descreveu”, declarou Marta Temido.
A governante apresentou esta quarta-feira dois planos a curto e médio-longo prazo para tentar resolver problemas no SNS.
Marta Temido vai negociar o aumento da remunerações dos médicos que trabalham nas urgências e admite a possibilidade de poder recorrer a parcerias com o setor privado e o setor social para resolver a crise atual nas urgências.
Em conferência de imprensa, Marta Temido anunciou a criação de uma comissão de resposta de emergência para fazer face "no curto prazo" aos problemas no SNS, semelhante "às respostas dadas à medicina intensiva".