Estudar, refletir, orar e celebrar são os propósitos do V Congresso Eucarístico Nacional que, 100 anos depois, regressa à arquidiocese de Braga.
Para o arcebispo-primaz de Braga, D. José Cordeiro o congresso pretende ser um “momento de pausa” em que a Igreja se centra no “essencial que é a eucaristia”.
Mais do que comemorativo, pretende-se que seja um congresso “projetivo no sentido de abrir ao futuro”, porque, “a eucaristia é o Coração do Coração da Igreja e a Igreja não vive sem eucaristia. Sem eucaristia não há Igreja”, defendeu o prelado de Braga durante a apresentação do programa do simpósio .
“É um momento de pausa em que toda a Igreja presente em Portugal se centra naquilo que é o essencial que é a eucaristia por reflexões, celebrações e peregrinação”, explica.
Com três grandes conferências a dominar o espaço de reflexão, o V Congresso Eucarístico Nacional propõe, no segundo dia, sete workshops dedicados à hospitalidade, aos jovens , à família, aos pobres, à ecologia, à espiritualidade e às confrarias.
A proposta, explica o prelado de Braga, é que a iniciativa “atingisse a todos e de modo especial aos pobres, os jovens, a ecologia que nada ficasse de fora”.
A ideia é que o simpósio, através dos vários momentos culturais, espirituais e pastorais “seja, de facto, sinal de esperança que a Igreja presente em Portugal quer oferecer à Igreja e ao mundo de hoje, não deixando ninguém de fora”, rematou.
A decorrer em paralelo ao pograma do congresso, haverá uma dimensão cívica com um apelo à doação de sangue em articulação com o Instituto Português do Sangue e com o Hospital de Braga.
“Não apenas os congressistas, mas as pessoas que vivem em Braga, terão ali [Altice Fórum Braga] via verde para doar sangue”, apela D. José.
A iniciativa, segundo o arcebispo de Braga, vai de encontro “ao espírito do Congresso” porque, a “eucaristia é o pão da vida eterna e o sangue na cultura judaico-cristã é o símbolo da vida e dar sangue é dar vida”.
O V Congresso Eucarístico Nacional decorre de 31 de maio a 2 de junho no Altice Fórum Braga e termina com a peregrinação a pé ao Santuário Mariano do Sameiro a partir da Sé Catedral de Braga.