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As empresas portuguesas já registaram mais de 18 mil ofertas de trabalho para refugiados ucranianos na plataforma criada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). A informação foi adiantada à Renascença pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social.
Uma parte significativa das vagas, distribuídas por mais de 200 concelhos do país, destina-se ao setor social, construção civil, restauração e hotelaria e ainda a áreas de tecnologias de informação.
O IEFP vai também “disponibilizar cursos de Português Língua de Acolhimento para que os cidadãos ucranianos que cheguem a Portugal”.
O Governo aprovou no dia 1 de março um conjunto de medidas de acolhimento dos refugiados ucranianos.
O plano do Governo para acolher os refugiados ucranianos terá várias componentes, nomeadamente ao nível da habitação, educação e trabalho.
A ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, explicou, na altura, que o objetivo do programa aprovado pelo Governo é que os refugiados, no momento em que chegarem a Portugal, tenham “acolhimento e integração”.
O plano passa por, a partir do momento em que chegam a Portugal, possam ter logo acesso ao número de Contribuinte, número de Segurança Social e ao número do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Isto permite-lhes uma completa integração do ponto de vista aos vários direitos e serviços em Portugal”, referiu Ana Mendes Godinho.
Portugal concedeu até quarta-feira mais de 4.000 pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra.
Segundo a última atualização, o SEF aceitou desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, até às 13h00 de hoje 4.039 pedidos de proteção temporária.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.