O primeiro-ministro defende o aumento do Imposto Único de Circulação (IUC) para os carros anteriores a 2007 alegando que é preciso "fazer escolhas" e a sua recai na redução de impostos sobre os rendimentos de trabalhadores e pensionistas para "maior justiça social".
No regresso dos debates quinzenais, que têm agora um novo modelo, o presidente e deputado da IL, Rui Rocha, desafiou António Costa a recuar nesta medida de "crueldade fiscal" e que afeta as pessoas "mais desfavorecidas".
"Fazer política implica fazer escolhas. O senhor deputado tem que escolher, prefere mais 25 euros de IUC ou menos 874 euros de IRS", questionou, dando como o exemplo esta redução de IRS para um casal que tem dois filhos e cada um ganha 1.500 euros.
A escolha do primeiro-ministro, nas suas próprias palavras, "é muito simples".
"É que eu quero baixar os impostos sobre os rendimentos do trabalho e sobre os rendimentos dos pensionistas porque quero maior justiça social em Portugal", afirmou.
Segundo António Costa, a oposição "tem que decidir se a emergência climática é todos os dias ou é só à segunda, quarta e sexta-feira", referindo-se ao facto deste aumento do IUC resultar de uma componente ambiental.