Nos últimos meses de 2023 chegaram a Portugal, pela primeira vez, os telemóveis feitos para a Google. Trata-se do Pixel 8 e Pixel 8 Pro.
A Renascença tem andado a testar os aparelhos que fazem parte do lote dos topos de gama.
A câmara fotográfica é de boa qualidade, o novo processador é eficaz na resposta, a capacidade de memória também é atrativa, mas, para o comum dos utilizadores, o que se destaca acima de tudo são as ferramentas de edição que estão disponíveis neste Pixel 8, quase tudo à boleia da inteligência artificial.
Algumas já estão disponíveis a qualquer assinante de um plano Google, como por exemplo, a borracha mágica que permite apagar alguém ou algum objeto que ficou a mais numa fotografia, mas no Pixel 8 e no Pixel 8 Pro pode-se fazer mais.
Imagine uma fotografia de grupo em que se tiram quatro ou cinco fotos de seguida. Uns bem numa fotografia, outros ficam bem noutra. Com o Pixel 8, em vez de se repetir a fotografia de grupo até todos estarem bem, a inteligência artificial consegue escolher o melhor de cada um e reunir numa só fotografia.
Também no vídeo há novidades. Com o Pixel 8 é possível alterar o som. Por exemplo, uma pessoa está a falar e passa uma ambulância e não se consegue ouvir como deve ser. Mais uma vez, recorrendo a uma ferramenta de inteligência artificial é possível atenuar ou retirar o som da sirene.
Estas capacidades de edição são as mais diferenciadoras deste aparelho. O Pixel 8 tem outras ferramentas, por exemplo de transcrição de páginas ou serviço de atendimento de chamadas, que ainda não estão disponíveis em português.
Os telemóveis estão à venda em Portugal. O Pixel 8 custa cerca de 830 euros e a versão Pro mais de 1.100.
A Google garante atualização do software durante, no mínimo, sete anos.