Autarquia de Lisboa avalia estragos em prédio contíguo ao edifício que desabou esta madrugada
04-12-2023 - 12:29
 • Olímpia Mairos , com Lusa

Os feridos, dois idosos, que ficaram soterrados, vão manter-se em observação no Hospital de São José, mas o seu estado não inspira cuidados. Proteção Civil garante que “neste momento não há outros edifícios em risco, nem outros agregados familiares em risco”.

A Câmara de Lisboa está a avaliar os estragos num prédio contíguo ao edifício em construção que desabou esta madrugada, na zona do Beato.

A derrocada de um prédio em construção sobre outro edifício ao lado, esta madrugada, no bairro da Picheleira, na freguesia do Beato, em Lisboa, fez dois feridos ligeiros. Uma família de quatro pessoas ficou desalojada.

A diretora do serviço municipal de proteção civil, Margarida Castro Martins, garante que não há outros prédios em risco. Falta avaliar as condições de utilização de um logradouro num dos prédios contíguos a esta derrocada.

“O único edifício que realmente sofreu danos é o edifício onde vivia a família”, assegura Margarida Castro Martins, assinalando que “todos os outros não oferecem qualquer perigo, tirando este aqui contíguo do outro lado que está interditada a utilização do logradouro, porque está ali uma parte muito pequena que tem que ser demolida e que poderá eventualmente ainda derrocar”

De acordo com a representante, vão ser realizados trabalhos de proteção temporária da cobertura do edifício afetado e de limpeza dos escombros.

“Aguardam-se meios do dono de obra/empreiteiro para iniciar trabalhos de demolição controlada da empena que não caiu”, acrescenta.

“Neste momento não há outros edifícios em risco, nem outros agregados familiares em risco”, garante à Renascença.

Segundo a proteção civil municipal, os feridos, dois idosos, que ficaram soterrados, vão manter-se em observação no Hospital de São José, mas o seu estado não inspira cuidados.

Os dois idosos, a filha e neta estavam em casa, quando o edifício onde moravam foi atingido pela derrocada do prédio contíguo, que estava em obras, na Calçada da Picheleira, na freguesia do Beato.

A filha e a neta não ficaram feridas, tendo ficado em casa de familiares uma vez que o prédio onde viviam não tem condições de habitabilidade.

“O alojamento para já está assegurado em casa de familiares”, assinala a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil, acrescentando que o dono de obra que provocou os danos está a assumir as suas responsabilidades.

O alerta foi dado por volta da uma da manhã desta segunda-feira e no local estiveram cerca de 40 operacionais apoiados por 13 meios.