Mário Centeno, o antigo ministro das Finanças, garante que “não havia nenhuma referência à TAP na pasta de transição” quando tomou posse.
“A pasta de transição na dimensão TAP era inexistente”, declarou Mário Centeno, na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à gestão da TAP.
Mário Centeno foi ministro das Finanças do Governo de António Costa, após a privatização da TAP decidida pelo anterior executivo de Pedro Passos Coelho.
“Nem ‘pens’, nem dossiers, não havia nenhuma referência à TAP na pasta de transição. Dos fundos Airbus, nenhum conhecimento existiu no momento da transição, porque não foi feita nenhuma referência a nenhuma matéria sobre a TAP”, sublinhou o antigo ministro das Finanças.
Nestas declarações na comissão parlamentar de inquérito, Mário Centeno referiu que, “na verdade, ao contrário das cartas de conforto, só fui confrontado com ela quando muito recentemente a comunicação social chamou à atenção para isso”.