Catorze dos 16 detidos na operação de combate ao tráfico de droga realizada na quarta-feira em Lisboa, Amadora e Odivelas, com "especial incidência" no bairro da Cruz Vermelha, ficaram com termo de identidade e residência, revelou esta segunda-feira a PSP.
Na operação, que abrangeu diversas freguesias dos concelhos de Lisboa, Amadora e Odivelas, foi dado cumprimento a 22 mandados de busca domiciliária e foram detidas 16 pessoas, 13 homens e três mulheres, embora na quarta-feira a PSP apenas tenha divulgado a detenção de 15 pessoas.
Além dos 14 detidos a quem foi decretada a medida de coação mais leve – termo de identidade e residência - após o primeiro interrogatório judicial, outro detido ficou sujeito a apresentações diárias às autoridades e um outro a apresentações semanais.
Em comunicado, a PSP adianta ainda que na operação foram apreendidas três armas de fogo (dois revolveres e uma caçadeira de canos serrados), cerca de 1.300 doses individuais de haxixe, mais de 900 doses individuais de heroína, cerca de 100 doses individuais de cocaína e cerca de 2.500 euros.
No inquérito, que decorre na 1.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, estão a ser investigados vários suspeitos ligados ao tráfico de droga, principalmente no bairro da Cruz Vermelha, no concelho de Lisboa.
Segundo a PSP, os suspeitos “são responsáveis pela gestão de bancas de venda direta ao consumidor, pelo armazenamento e distribuição de estupefacientes nos locais de venda, bem como pelo impacto significativo no sentimento de segurança de alguns moradores”.
A operação estiveram envolvidas diversas valências da PSP, nomeadamente a Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa, equipas de Intervenção Rápida e a Unidade Especial de Polícia, através do Corpo de Intervenção.
No apoio à operação estiveram também presentes equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e uma equipa do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa.