Numa nota divulgada à comunicação social, o EMGFA indica que "é com profundo pesar" que tomou conhecimento do "falecimento do general Luís Evangelista Esteves de Araújo, e endereça as mais sentidas condolências a todos os seus familiares e amigos".
"O general Luís Araújo que, entre 07 de fevereiro de 2011 e 06 de fevereiro de 2014, assumiu o mais elevado cargo da hierarquia militar como chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, afirmou-se sempre pelas suas qualidades de liderança e ímpeto reformador, tendo contribuído de forma ímpar para o desenvolvimento e dignificação das Forças Armadas", refere a mesma nota.
O EMGFA salienta ainda que a vida e o legado do general Luís Araújo "justificam um profundo reconhecimento e respeito pela sua memória", e "constituem fator de orgulho e coesão para todos os que servem nas Forças Armadas Portuguesas".
A nota sublinha também que, ao longo da sua carreira, Luís Araújo "foi distinguido com as mais elevadas condecorações, das quais se destacam a Cruz de Guerra de 2.ª Classe, a Grã-cruz da Ordem Militar de Cristo, a Cruz Naval de 2.ª Classe; a Medalha de D. Afonso Henriques de 1.ª Classe, a Medalha de Mérito Aeronáutico de 1.ª Classe e a Medalha de Ouro de Valor Militar (coletiva)".
Também numa nota divulgada hoje, a ministra da Defesa Nacional "lamenta o falecimento do general Luís Araújo, enviando à sua família sentidas condolências".
Helena Carreiras destaca "a competência, a dedicação, o sentido de serviço, a abnegação e a coragem que sempre colocou ao serviço das Forças Armadas e do país", que "motivaram mais de duas dezenas de distinções e condecorações, civis e militares".
Luís Araújo nasceu no Porto em 25 de fevereiro de 1949. Ingressou no curso de aeronáutica da Academia Militar em 1966, que concluiu com distinção quatro anos depois.
Piloto de helicópteros, foi também diretor do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea, além de diretor-geral de Política de Defesa Nacional no Ministério da Defesa Nacional.
Em 1996, foi assessor militar do Presidente da República Jorge Sampaio.
Dois anos depois, em junho de 1998, o general Luís Araújo foi um dos responsáveis pelo comando da Força Conjunta de Proteção e Recolha de Cidadãos Nacionais na Guiné-Bissau, na sequência da crise político-militar que levou à guerra civil naquele país.