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Cerca de 3.000 funcionários municipais de Nova Iorque vão ser despedidos por terem recusado a vacina contra a Covid-19, apesar da norma obrigatória instituída pela autarquia,
De acordo com o The New York Times, esta será a primeira onda de despedimentos devido à não vacinação e os afetados são funcionários públicos que estavam de licença e não apresentaram o comprovativo de vacinação contra a Covid-19.
Dados divulgados pelo jornal revelam que o número representa menos de 1% do total de funcionários municipais, já que a administração local dá emprego a cerca de 370.000 pessoas, das quais 95% já receberam, pelo menos, uma dose da vacina.
O despedimento dos trabalhadores surge numa altura em que o Estado de Nova Iorque se prepara para levantar muitas das restrições, dado o declínio acentuado de infeções ligadas à variante Ómicron.
A Câmara de Nova Iorque ordenou em dezembro passado a obrigatoriedade da vacina para todos os trabalhadores do setor público e privado da cidade. O despedimento dos funcionários que não cumpriram as ordens é uma das políticas de combate à pandemia mais duras do país.
Cerca de 13 mil empregados municipais solicitaram algum tipo de isenção, alegando motivos de saúde ou religiosos.
Vários sindicatos, que representam policias, bombeiros, professores ou outros grupos profissionais, processaram a autarquia esta semana para invalidar os despedimentos, embora estas tentativas ainda não tenham sido bem-sucedidas nos tribunais de Nova Iorque.
Na segunda-feira, várias centenas de pessoas marcharam pelas ruas da cidade em protesto contra estas exigências e para pedirem o fim das restrições contra a Covid-19.
Apesar de os gráficos revelarem uma tendência de queda, os Estados Unidos lideram no número médio diário de novas infeções, sendo responsáveis por uma em cada 11 novos casos registados em todo o mundo.
Desde o início da pandemia, ocorreram no EUA 77.472.011 infeções e 918.195 mortes relacionadas com o novo coronavírus.