A Fenprof ameaça recorrer à Justiça "se algum diretor de escola colocar em serviços mínimos professores" que "querem fazer uma greve que não é uma greve sem serviços mínimos".
O aviso foi feito esta quarta-feira em Tomar por Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof).
"Nós iremos ao Ministério Público, ativaremos os meios judiciais necessários, porque está a ser posto em causa um direito constitucional, que é o direito à greve, que é uma greve que não tem serviços mínimos", diz Mário Nogueira.
A Fenprof ameaça, assim, recorrer à Justiça se algum diretor de escola colocar em serviços mínimos professores que cumpram a greve distrital convocada pela federação.
Em resposta às dúvidas dos diretores escolares, o Ministério da Educação diz que os serviços mínimos "são para cumprir, independentemente da sobreposição de greves". A indicação foi dada na Renascença esta quarta-feira de manhã por Filinto Lima, presidente da associação dos diretores de agrupamentos e escolas públicas.