A Comissão de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis da Arquidiocese de Braga e a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa vão promover, a 26 de janeiro e 2 de fevereiro, dois encontros de formação intitulados “Da proteção ao cuidado: Compromisso das IPSS com uma cultura de cuidado”.
Na carta que dirige às IPSS católicas da arquidiocese, o arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, nota que, ao longo dos últimos anos, “a Igreja tem-se empenhado na promoção de uma cultura de proteção e cuidado, para que todas as comunidades e instituições possam ser, cada vez mais, espaços saudáveis e seguros, especialmente para os mais frágeis e vulneráveis”.
“É justo reconhecer que a Igreja deu passos muito significativos e está, agora, mais bem preparada para responder a este importante desafio, incansavelmente lembrado pelo Papa Francisco”, assinala.
Segundo o prelado, “há ainda muito por fazer, sobretudo ao nível da sensibilização e formação”, observando que “a promoção de uma cultura de proteção e cuidado será efetiva apenas na medida em que podermos contar com o compromisso de todos e cada um, sobretudo daqueles que assumem responsabilidades concretas nas nossas comunidades e instituições, no cuidado autêntico, no respeito profundo pela dignidade da pessoa humana, em especial das mais vulneráveis”.
D. José Cordeiro lembra que “como Pastor da Arquidiocese de Braga”, assumiu o compromisso “de promover a formação dos agentes pastorais, clérigos e leigos, e também dos responsáveis e colaboradores das IPSS Canónicas na área da proteção e do cuidado” e apela à participação de “pelo menos um membro da equipa técnica de cada instituição” no encontro “Da proteção ao cuidado: Compromisso das IPSS com uma cultura de cuidado”.
“Estou consciente do esforço que pode significar para muitos a participação neste evento, mas estou seguro de que poderá constituir um passo decisivo na concretização do compromisso, que é de todos, com uma cultura de proteção e cuidado”, assinala.
Na mensagem, o arcebispo expressa ainda “gratidão e apreço a todas as IPSS Canónicas que desenvolvem a sua atividade na Arquidiocese de Braga” e deixa a todos os dirigentes e colaboradores “uma palavra de ânimo e de esperança”, afirmando que “a dedicação e o empenho de cada um são um sinal palpável da proximidade de Jesus aos mais frágeis e vulneráveis: as crianças, os doentes, as pessoas com deficiência, os idosos”.
“O serviço prestado por cada uma destas instituições tem um valor inestimável, e reflete, de modo concreto, a luz do Evangelho, num mundo onde a cultura do descarte é tantas vezes uma realidade”, conclui.