O vice-almirante Gouveia e Melo não descarta a hipótese de voltar à “task force” da vacinação, mas só se for chamado.
“Eu, sendo militar, vou onde me chamarem. Ninguém pode descartar nada enquanto vestir uniforme militar. Se me disserem que é a missão que tenho de cumprir, cumprirei todas as missões”, disse em entrevista à Sic Notícias.
Já em Coimbra, a meio da semana, Gouveia e Melo alertou para o perigo da politização do processo de vacinação. O antigo responsável da task-force diz que encará-lo como uma espécie de “D. Sebastião” é mostrar que nada se aprendeu.
“Estarei sempre disponível enquanto militar, mas gostaria de ver a nossa sociedade a andar para a frente de outra forma: sem nenhum Sebastião, porque Sebastião é cada um de nós”, disse.
“O meu papel enquanto militar foi ajudar a colocar um penso rápido na ferida. A ferida fechou e sarou, agora precisamos de viver sem pensos rápidos.”
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.231 pessoas e foram contabilizados 1.102.438 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.