“Asseguro a minha oração pelas vítimas do vil atentado terrorista realizado em Moscovo. Que o Senhor as acolha na sua paz e conforte as suas famílias”, disse o Papa nesta manhã de Domingo de Ramos, no final da missa a que presidiu, momentos antes de rezar o Angelus.
Francisco cumpriu a recitação do Angelus no final da missa, sem sair da Praça de São Pedro, o que acontece por vezes, quando a missa se prolonga.
Francisco pediu ao Senhor “que converta o coração dos que planeiam, organizam e praticam estas acções desumanas que ofendem a Deus que nos deu o mandamento ‘não matarás’ “.
Preocupado pelos que sofrem com a guerra, o Papa não esqueceu "a martirizada Ucrânia, onde tanta gente se encontra sem electricidade, por causa dos intensos ataques contra infra-estruturas que, além de causarem mortes e sofrimentos, incluem o risco de uma catástrofe humanitária de dimensões ainda mais amplas".
O Santo Padre convidou ainda a rezar pelos que sofrem em Gaza e pelas vítimas recentemente assassinadas numa Comunidade dedicada à economia solidária, à paz e aos direitos humanos na Colômbia.
Na missa de Domingo de Ramos, Francisco omitiu a homilia. No texto que tinha preparado, mas que não leu, o Papa recordou, a propósito da angústia de Jesus no Jardim das Oliveiras, que no mundo de hoje não faltam “Getsémanis” e que os cristãos são chamados a não fechar os olhos nem virar a cara para o outro lado, mas a vigiar e rezar como Jesus pediu aos apóstolos, porque “enquanto os curtos-circuitos do ódio fazem recuar a humanidade, a missão dos crentes é testemunhar a salvação de Jesus”
A Santa Sé não deu explicações sobre a opção do Papa em omitir a homilia.