A atual pandemia reforça o sentido da presença da Igreja junto de todos os doentes, sem exceção. Durante a oração do Angelus, neste domingo e desta vez a partir da janela do Palácio Apostólico, o Papa Francisco sublinhou que “cuidar de todo o tipo de doentes não é uma atividade opcional da Igreja, nem algo acessório”.
É algo que “faz parte integrante de sua missão, como foi a de Jesus: levar a ternura de Deus à humanidade sofredora”, afirmou.
No horizonte do próximo Dia Mundial do Doente, instituído por São João Paulo II para 11 de fevereiro, o Papa reforçou a urgência da atenção aos que sofrem como missão prioritária e incontornável da Igreja.
Solidariedade com Myanmar e migrantes
No final do Angelus, Francisco manifestou a sua preocupação pelo que se passa em Myanmar, assegurando a sua “proximidade, oração e solidariedade” com aquele povo.
“Rezo pelos que têm responsabilidades no país, para que se disponibilizem com sinceridade ao serviço do bem comum, promovendo a justiça social e a estabilidade nacional, com vista a uma harmoniosa convivência democrática”, disse o Papa.
Bergoglio deixou também dois apelos: um contra o tráfico humano, cujo dia se assinala na segunda-feira, e outro a favor dos “menores migrantes não acompanhados, sem família e expostos a tantos perigos”, sobretudo dos que atualmente se encontram na chamada “rota balcânica”.
Francisco pediu para que estas crianças e jovens “beneficiem dos canais humanitários preferenciais”.