Esta sexta-feira é dia de greve da função pública e os sindicatos esperam "fortes perturbações" em vários serviços públicos, como finanças e segurança social, nos hospitais e nas escolas.
Sebastião Santana, da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, filiada na CGTP, disse à Lusa que os efeitos da greve nacional estão previstos para a noite de quinta-feira e madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.
O sindicalista antecipa "uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão".
A paralisação também afetará escolas uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.
A Frente Comum convocou a greve nacional desta sexta-feira em protesto contra a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 que considerou miserabilista - um mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.
Os sindicatos reivindicam um aumento em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao "brutal aumento do custo de vida".