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O primeiro-ministro considera que é tempo de “responder às necessidades mais imediatas” das pessoas. António Costa esteve esta terça-feira na Unidade de Queimados do Hospital de Coimbra, para falar com os feridos dos incêndios dos últimos dias.
Reconstruir as casas destruídas pelo fogo é uma das prioridades, afirmou aos jornalistas ao sair do hospital. Nos próximos dias, anunciou ainda o primeiro-ministro, vários membros do Governo vão visitar os concelhos atingidos pelos fogos e fazer o levantamento dos danos.
Os incêndios que começaram no domingo provocaram 71 feridos, 16 em estado grave, e 37 mortos. Foram entretanto encontradas seis das sete pessoas cujo paradeiro era desconhecido.
Nas declarações à comunicação social, António Costa deixou uma palavra de elogio ao “trabalho extraordinário” que as equipas médicas tiveram de realizar nestes dias para socorrer todas as vítimas dos incêndios.
Lembrando que é tempo de agir, o primeiro-ministro reiterou que Portugal tem um problema estrutural na floresta e no sistema de prevenção e combate aos incêndios florestais.
"Vamos passar das palavras aos actos. Houve o tempo de enfrentar as chamas, houve o tempo de fazer o estudo, agora é o tempo de decidir e de executar", afirmou, considerando que tudo "concorreu para catástrofes desta dimensão".
No próximo sábado, dia 21, haverá Conselho de Ministros extraordinário para debater o relatório da comissão técnica independente sobre o incêndio de Pedrógão Grande e “transformar em medidas” as recomendações dos peritos.