Papa recebe pais dos jovens que morreram no Meco
24-06-2015 - 07:39
• Ana Lisboa
A audiência desta quarta-feira, no Vaticano, foi pedida pelas famílias dos estudantes da Universidade Lusófona.
O encontro das famílias dos estudantes que morreram no Meco com o Papa Francisco decorre ao fim da manhã, desta quarta-feira, no Vaticano.
O pedido foi feito por carta, enviada na Quinta-feira Santa. “Nunca pensámos que a resposta fosse tão célere”, disse à Renascença Fernanda Cristóvão, mãe de uma das vítimas. “A emoção é grande em estar perto de alguém que para mim seria completamente impossível”.
“O que lhe vou pedir é coragem, coragem para sobreviver com a falta física da Catarina e coragem para continuar esta luta na descoberta e na prova da verdade”, explica esta mãe. Mas Fernanda vai fazer outro pedido ao Papa: “Serenidade para conseguir aceitar aquilo que não sou capaz de mudar”.
Os seis jovens estudantes da Universidade Lusófona morreram na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2013 quando foram arrastados por uma onda. João Gouveia, antigo "Dux" da Lusófona, foi o único sobrevivente.
O caso chegou ao tribunal. O juiz de instrução Setúbal decidiu, em Março deste ano, não levar João Gouveia a julgamento.
O juiz aceitou a tese de acidente e disse que não viu qualquer indício de crime, sublinhando que os jovens estavam da praia de livre vontade.
O pedido foi feito por carta, enviada na Quinta-feira Santa. “Nunca pensámos que a resposta fosse tão célere”, disse à Renascença Fernanda Cristóvão, mãe de uma das vítimas. “A emoção é grande em estar perto de alguém que para mim seria completamente impossível”.
“O que lhe vou pedir é coragem, coragem para sobreviver com a falta física da Catarina e coragem para continuar esta luta na descoberta e na prova da verdade”, explica esta mãe. Mas Fernanda vai fazer outro pedido ao Papa: “Serenidade para conseguir aceitar aquilo que não sou capaz de mudar”.
Os seis jovens estudantes da Universidade Lusófona morreram na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2013 quando foram arrastados por uma onda. João Gouveia, antigo "Dux" da Lusófona, foi o único sobrevivente.
O caso chegou ao tribunal. O juiz de instrução Setúbal decidiu, em Março deste ano, não levar João Gouveia a julgamento.
O juiz aceitou a tese de acidente e disse que não viu qualquer indício de crime, sublinhando que os jovens estavam da praia de livre vontade.