Júlio Heitor
13-10-2016 - 11:11
Com 30 e muitos anos de rádio, já me falta a memória. Velho? Não! Comecei muito cedo. Com 14 anos. Parece mentira, mas era assim no tempo das rádios “piratas”.
Com 17 já trabalhava em televisão e na RadioGest, em Lisboa. Veio a tropa, o cabelo ficou mais curto e o tempo para a rádio também. Terminado o serviço militar, obrigatório na altura, era tempo de voltar. Veio a Publicidade, a parte criativa e a falada.
Vieram as festas a passar música, a Rádio Marginal, as animações as apresentações. O amor pela arquitetura perdeu-se, mas a paixão pela decoração ainda cá está. Espere lá, estou em que ano? 1993, entro para a RFM. Como consegui? Mandei uma cassete! A sério!
Chamaram-me. Locutor, produtor criativo. O que é isto?
Era o tipo que criava personagens para rádio, escrevia guiões, imitava vozes, cantava, escrevia canções, jingles, spots, promoções, campanhas de publicidade (acho que está tudo).
Ainda houve tempo para passar pela TVI e em 2000 voltar à RTP como criativo. Não sei muito bem quando, 2013? Saio da RFM e passo para a Renascença. Querem ver que já me falta a memória?!
Espero sinceramente que não perca a sua, e não se esqueça de aparecer nas noites da Renascença a partir das 20h.
Afinal, já nos conhecemos há quantos anos?