As autoridades registaram na época balnear deste ano 824 salvamentos e 2. 326 ações de primeiros socorros nas praias portuguesas, ano em que ocorreram 26 mortes, mais 12 do que em 2021, anunciou esta quinta-feira a Autoridade Marítima Nacional.
Dos 26 acidentes mortais, 12 aconteceram em praias vigiadas, oito em praias não vigiadas, quatro em praias não vigiadas à data do acidente (fora do período balnear estabelecido) e duas noutras zonas não vigiadas.
De acordo com os dados divulgados, a maioria das mortes nas praias vigiadas deveu-se sobretudo a doença súbita (10) e duas ocorreram por afogamento. Já nas praias não vigiadas, a causa provável da morte em sete casos foi afogamento e, noutra situação, doença súbita.
A época balnear de 2022 decorreu entre 6 de maio e 31 de outubro, embora não tenha sido igual em todas as praias.
Esteve envolvido na época balnear, em ações de sensibilização e vigilância apeada nas praias, um dispositivo composto por 668 elementos: 449 da Polícia Marítima, 111 tripulantes das Estações Salva-vidas e 108 militares da Marinha em reforço na Autoridade Marítima Nacional.
Houve ainda um dispositivo de reforço vocacionado para praias não vigiadas em permanência feito através de 29 viaturas 'Amarok', oito motas 4x4, três mota de salvamento marítima e 76 militares da Marinha.