Aquele que é hoje um dos motores da economia nacional promete continuar a puxar pelo crescimento do país. Menos de uma semana depois de serem conhecidas as receitas históricas de 2023, em que o setor ultrapassou os 25 mil milhões de euros, o presidente do Turismo de Portugal admite agora antecipar em três anos a meta traçada para 2027.
No entanto, o setor mais pujante do país também tem espinhos. As empresas já recuperaram da pandemia e até estão a subir salários, mas ainda há quem pague mal. Em entrevista ao Dúvidas Públicas, o novo programa semanal da Renascença, Carlos Abade diz que este ano os aumentos mantêm-se acima da média nacional, até porque continua a faltar mão-de-obra no setor.
Há 28 anos no Turismo de Portugal, mas apenas há seis meses na liderança, Carlos Abade não comenta a avaliação da Comissão Independente para o novo aeroporto de Lisboa, mas defende “uma urgência ponderada com a inteligência da decisão”. Não se pronuncia sobre as alterações ao alojamento local, mas diz que é preciso “uma gestão inteligente das cidades e do território”, não opina sobre o crescimento das taxas turísticas, mas lembra que devem “compensar a vida das pessoas e dos residentes”.
Nesta viagem rápida por um setor também ele em rápido crescimento, passamos ainda pelas novas apostas da área, os mercados que falta atrair e os desafios do espaço virtual. Fechamos com música, uma escolha exclusiva do entrevistado, que nos lembra porque há bandas que são e serão intemporais.