Foi um sábado negro para o CDS. António Pires de Lima e Adolfo Mesquita Nunes desfiliaram-se. Por sua vez, o deputado João Almeida anunciou que irá deixar o Parlamento para onde foi eleito pela primeira vez em 2002.
“Já tinha decidido e anunciado que não integraria as listas nas próximas eleições e que o meu percurso parlamentar estava encerrado. Gostava de sair e ver o CDS crescer, a direita a afirmar-se e de ter orgulho em quem me substituísse. Temo que não seja possível”, escreveu o centrista numa publicação nas redes sociais.
João Almeida, fazendo eco das palavras de Mesquita Nunes, defende que “o atual CDS não tem nada a ver com o que me trouxe à política. Falta ética, falta carácter e falta substância”.
“Só faço esta declaração aqui [Facebook] porque me impediram de discutir a situação do partido em congresso, como desejava”, sublinha.
Com a sua liderança a ser contestada e desafiada por Nuno Melo, Francisco Rodrigues dos Santos não aceitou levar o partido a congresso, com a justificação da proximidade com as eleições legislativas.