O negociador russo Leonid Slutsky defende que os soldados ucranianos do Batalhão Azov retirados do complexo industrial de Azovstal, em Mariupol, devem enfrentar a pena de morte.
"Eles não merecem viver depois dos monstruosos crimes contra a Humanidade que eles cometeram e que estão continuamente a ser cometidos contra os nossos prisioneiros", declarou o também deputado, num debate na câmara baixa do Parlamento russo.
Apesar de a Rússia ter uma moratória sobre a pena de morte, Leonid Slutsky defende que a questão deve ser repensada para os soldados ucranianos do Batalhão Azov, que foram retirados da siderurgia de Azovstal.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já disse que os militares de Azovstal que se renderam serão tratados “de acordo com as normas internacionais”.
Dmitry Peskov sublinha que a garantia foi avançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, confirmou a retirada de 264 soldados ucranianos da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.
Numa comunicação ao país, nesta segunda-feira, a governante referiu que esses combatentes, alguns deles feridos, vão ser alvo de um processo de troca de prisioneiros.
“No dia 16 de maio, 53 pessoas gravemente feridas foram retiradas de Azovstal e foram transportadas até um hospital em Novoazovsk para receberem assistência médica. Outras 211 pessoas foram retiradas a partir de corredores humanitários e levadas até Olenivka. Para que possam regressar a casa vamos dar início a um processo de troca”, adiantou Hanna Malyar, numa mensagem em vídeo.