Encontro Trump-Kim. O que diz a linguagem corporal?
12-06-2018 - 09:44

Especialista em linguagem corporal analisa os movimentos dos dois líderes durante o primeiro encontro.

Veja também:


Os primeiros 60 segundos do encontro entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o Presidente dos EUA, Donald Trump, mostram que ambos tentam assumir o comando da cimeira. É a análise de Karen Leong, uma especialista em linguagem corporal e diretora da Influence Solutions em Singapura. A pedido da agência Reuters, Karen Leong, analisou os vários pormenores dos primeiros momentos da cimeira histórica.

O aperto de mão

O primeiro aperto de mão durou cerca de 13 segundos. Donald Trump e Kim Jong-un parecem cumprimentar-se com igual força. Trump é conhecido pelos seus apertos de mão fortes e dominantes.

Mão no ombro

Por diversas vezes Donald Trump colocou a mão no ombro e nas costas de Kim. Gestos que indicam o desejo de estabelecer domínio e controlar a situação.

Trump fala, Kim ouve

Enquanto caminhavam em direção à sala de reuniões, Trump assumiu o rumo da conversa, enquanto Kim Jong-un parecia escutar atentamente, virando-se para Trump várias vezes. No mesmo percurso, Kim tocou no braço do presidente norte-americano, numa tentativa de mostrar o controlo do encontro.

Sentados lado a lado

Após o aperto de mão inicial, Kim e Trump foram para a biblioteca do Hotel Capella, em Singapura. Sentaram-se lado a lado e, segundo a especialista Karen Leong, tiveram dificuldade em esconder o nervosismo.

As mãos de Trump

Donald Trump sentou-se com as costas eretas e as mãos em forma de campanário (em que apenas as pontas dos dedos se tocam), uma posição de poder que o presidente norte-americano utiliza frequentemente. O gesto mostra confiança e auto-confiança. Contudo, Trump também foi visto a mexer as mãos nesta posição, indicando alguma incerteza, aponta Karen Leong.

A postura de Kim

Kim Jong-un inclinou-se no braço da cadeira para o lado em que estava sentado Donald Trump e olhou para o chão algumas vezes, sugerindo um leve desconforto e demonstrando o tradicional sentido de consideração coreano, analisa a especialista em linguagem corporal.