O processo de adoção do recém-nascido encontrado no lixo, em Lisboa, poderá ficar concluído em menos de um ano. A convicção é da presidente do Instituto de Apoio à Criança e antiga procuradora do Tribunal de Menores.
“Casos deste tipo em menos de um ano estão resolvidos, sendo entregue a uma família”, avançou à Renascença Dulce Rocha.
O recém-nascido, do sexo masculino, continua internado no Hospital D. Estefânia, e está livre de perigo.
Os responsáveis por deixar num caixote do lixo o recém-nascido encontrado na terça-feira por um sem-abrigo incorrem no crime de exposição ao abandono de menor ou mesmo de infanticídio, dependendo da motivação do abandono, disse fonte da PSP.
O comissário Serra assegurou que as circunstâncias irão ser apuradas, já pela Polícia Judiciária, a quem a investigação foi entregue, pelo que "o crime de infanticídio poderá estar igualmente em causa".