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O coordenador do plano nacional de vacinação contra a Covid-19 revelou, esta quinta-feira, que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde vai começar a fazer auditorias ao processo. Francisco Ramos falava na conferência de imprensa de balanço do primeiro mês de vacinação.
Ramos desvalorizou as irregularidades até agora conhecidas, considerando que “são mais as vozes do que as nozes”, mas que “são perturbadores da confiança no processo”.
"Desvios têm de ser corrigidos e evitados", disse ainda.
Em causa estão casos como as suspeitas em torno de elementos não prioritários no INEM que terão sido vacinados.
O responsável falou ainda sobre a vacinação de titulares de órgãos de soberania, revelando que estão, neste momento, reservadas vacinas para aproximadamente mil pessoas desta categoria.
“Aquilo que está previsto, e tendo sido determinado que a execução do despacho do primeiro-ministro compete à ‘taskforce’, é que nas próximas semanas as vacinas que há para administrar a esse grupo serão suficientes para 1.000 pessoas. O que será trabalhado nos próximos dias é perceber as prioridades indicadas por cada órgão”, afirmou.