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O nível de risco na matriz de monitorização da pandemia de Covid-19 passa a fixar-se em 480 casos por 100 mil habitantes a 14 dias em vez dos atuais 240, segundo a decisão desta quinta-feira do Conselho de Ministros.
De acordo com o portal do Governo para a Covid-19 na Internet, “a monitorização da evolução da pandemia continuará a ser feita com base nos indicadores de incidência e Rt [índice de transmissibilidade], agora adaptados de acordo com a evolução da vacinação (nível de alerta passa para 240, nível de risco passa para 480)”.
Paralelamente, vão continuar a ser divulgadas semanalmente pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) as informações relativas à transmissão (incidência, Rt e positividade de testes), gravidade (incidência em maiores de 65 anos) e taxa de ocupação de enfermarias e unidades de cuidados intensivos no Serviço Nacional de Saúde.
A alteração na matriz de risco havia sido sugerida pelos especialistas na reunião no Infarmed, na terça-feira, e foi confirmada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro.
“Vamos deixar de fazer a associação das medidas semanalmente adotadas em função da evolução da matriz, não se justifica nesta fase da taxa de vacinação”, afirmou António Costa, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.
Sobre a taxa de incidência da Covid-19, cujos dados de 28 de julho apontavam para 439,3 casos por 100 mil habitantes a 14 dias (e um Rt de 1,01), o líder do governo enfatizou a tendência de descida registada já na última semana com o auxílio de gráficos no ‘briefing’ aos jornalistas.
A incidência calculada em relação aos últimos sete dias estimou uma taxa de 226,2 casos para o dia 22 de julho, valor que caiu para 196,2 na quarta-feira.