O ministro das Finanças, Mário Centeno, defendeu, esta quarta-feira, no Parlamento, que o Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) "é o orçamento que faz falta", reconhecendo que, apesar das "restrições" existentes, o Governo apresenta "uma alternativa responsável".
Mário Centeno falava no encerramento do debate na especialidade do OE2016, antes ainda da votação final global, afirmando que este "é o momento de devolver esperança aos portugueses" e que "este é o orçamento que faz falta".
Sublinhando que "Portugal esteve sujeito ao longo dos últimos anos a medidas de austeridade cega", e referindo-se, também, às "acções e omissões do anterior governo" que não permitiram que o país ficasse com défice orçamental abaixo dos 3% em 2015 e, assim, saísse do Procedimento dos Défices Excessivos, Mário Centeno disse que "virar a página da austeridade não significa governar sem restrições".
O ministro deixou, assim, uma promessa: "Temos exacta noção dos problemas com que o país se confronta, mas temos também a coragem para os enfrentar e para os resolver."