Faculdade de Ciências da Universidade do Porto pronta para reabrir
24-04-2020 - 19:49
 • Teresa Almeida com Lusa

Abertura de portas apontada para 4 de maio e prevê uso obrigatório de máscara de proteção individual.

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A partir de 4 de maio a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto vai abrir portas. Na comunicação feita aos alunos, o plano para levantamento progressivo das medidas de contenção motivadas pela pandemia Covid-19, vai incluir o uso obrigatório de máscara de proteção individual.

Para já a FCUP adquiriu mil mascaras têxteis reutilizáveis, que vai distribuir gratuitamente pelos funcionários não docentes.

Já os alunos, docentes e investigadores terão a possibilidade de adquirir as mascaras até segunda feira pelo preço de 2.80€ cada uma.

No entanto, ainda que sem a confirmação total de como será a modalidade de ensino e avaliação em todas as faculdades, a Universidade do Porto avançou esta sexta-feira que continuarão a ser “privilegiadas as aulas à distância”.

No caso da avaliação, “haverá a possibilidade de instituir métodos de avaliação distribuída sem realização de exames finais”.

“Nos casos em que seja necessária a realização de exame final, poderá ser indispensável recorrer a provas feitas presencialmente, de forma a garantir a segurança da avaliação que os sistemas ‘online’ não afiançam”, afirmou o gabinete de comunicação da U.Porto, adiantando que as medidas de segurança vão integrar o plano para o levantamento progressivo das medidas de contenção atuais.

Em declarações à Lusa, o reitor da Universidade do Porto disse ser alargado o “consenso” entre as 14 unidades orgânicas da instituição quanto às modalidades de ensino e avaliação, mas que o “retomar da atividade tem de ser sempre algo com conta, peso e medida”.

Há uma semana, o gabinete do ministro da Ciência, Manuel Heitor, emitiu uma orientação a recomendar às instituições científicas e do ensino superior para que, até 30 de abril, "elaborem planos para levantamento progressivo das medidas de contenção", incluindo "a reativação faseada" de atividades letivas e não letivas presenciais, devendo as instituições "estar preparadas para a sua concretização faseada a partir de 04 de maio".

O decreto presidencial que renovou o estado de emergência até 02 de maio prevê "a possibilidade de futura reativação gradual, faseada, alternada e diferenciada de serviços, empresas e estabelecimentos".