Portugal com menos de 2 mil internados, mais 38 mortes e 691 casos de Covid-19
02-03-2021 - 14:02
 • Renascença

Desde a chegada da pandemia a Portugal, há precisamente um ano, estão confirmados 16.389 óbitos e 805.647 casos do novo coronavírus, indica a DGS.

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Portugal regista esta terça-feira mais 38 mortes e 691 casos de Covid-19, indica o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) no dia em que passa um ano sobre a deteção das primeira infeções no país.

O número de internados nos hospitais portugueses desce abaixo dos dois mil, num total de 1.997. São menos 170 pessoas internadas em 24 horas.

Em unidades de cuidados intensivos há esta terça-feira 446 pessoas internadas, uma descida de 23 pacientes no espaço de um dia.

Portugal tem agora 65.793 casos ativos de Covid-19, são menos 2.577 pessoas doentes em comparação com o último balanço.

Recuperaram da doença 3.230 pessoas nas últimas 24 horas e há quase 37 mil contactos de vigilância, menos 4.368.

Desde a chegada da pandemia a Portugal, há precisamente um ano, estão confirmados 16.389 óbitos e 805.647 casos do novo coronavírus, indica a DGS.

Numa análise por regiões, Lisboa e Vale do Tejo regista esta terça-feira 18 mortes e 255 casos e o Norte tem 10 óbitos e 166 infeções.

A região Centro contabiliza mais sete mortes e 73 casos nas últimas 24 horas, o Alentejo um óbito e 27 infeções e o Algarve duas mortes e 11 novos casos.

Nas regiões autónomas, a Madeira tem mais 140 casos e os Açores 19 infeções, sem que tenha sido verificado qualquer óbito no último dia.

Os portugueses não podem abandonar a "cautela e as precauções", afirma a ministra da Saúde, Marta Temido, no dia em que passa um ano sobre os primeiros casos de Covid-19 em Portugal.

Marta Temido falava durante uma visita ao Hospital Curry Cabral, em Lisboa, na companhia do primeiro-ministro, António Costa.

Já em entrevista à Renascença, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, considera que ainda não é tempo de aliviar medidas.

"Não devemos falar de expectativas de desconfinamento", defende Eduardo Cabrita, argumentando que os números da pandemia não garantem que o problema chegou ao fim.

Também em entrevista à Renascença no dia em que passa um ano sobre os primeiros casos em Portugal, o epidemiologista Manuel Carmo Gomes afirma que o problema da pandemia de Covid-19 pode estar resolvido até ao final do ano, mas Portugal não está livre de uma nova vaga se voltar a cometer os mesmos erros.

O investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa considera que o país falhou em outubro e que não pode repetir erros. Agora, está na altura de pensar em desconfinar gradualmente, sem ter medo de dar passos atrás se a situação piorar.