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O Brasil registou 561 mortes e 16.641 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo informações publicadas num portal do Ministério da Saúde.
O país soma agora 94.665 óbitos e 2.750.318 infeções provocadas pelo novo coronavírus, segundo o mesmo levantamento do executivo.
Segundo o mesmo portal, 1.912.319 pacientes já são considerados recuperados da doença e outros 743.334 permanecem em acompanhamento.
Esta segunda-feira, o diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, declarou numa conferência de imprensa que a pandemia no Brasil continua a ser muito preocupante.
"A situação no Brasil continua a ser muito preocupante, com muitos estados a relatar um alto número de casos. A contagem média diária é de 60 mil [novos] casos e mais de mil mortes por dia", afirmou Ryan.
O responsável da OMS apelou ao Brasil e a outros países na mesma situação, como o México e os Estados Unidos, que façam a sua parte para “detetar e isolar casos, rastrear contactos, quando possível, e criar condições nas quais a doença não se pode espalhar facilmente".
Michael Ryan avaliou que o Brasil terá um longo caminho até sair da crise sanitária e sugeriu que as autoridades repensem as suas estratégias para superar a pandemia.
Já o Governo brasileiro fez saber, num balanço realizado na tarde desta segunda-feira, que tem agido para combater a doença e anunciou ter distribuído 8.923 ventiladores pulmonares pelo país.
O Ministério da Saúde destacou igualmente que habilitou e entregou 11.353 camas de tratamento intensivo usadas por pacientes em estado grave e foi responsável pela distribuição de 216 milhões de unidades de equipamentos de proteção para médicos e enfermeiros.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.