O bispo da diocese de Leiria-Fátima elogiou esta quarta-feira o exemplo de amizade e o testemunho de fé de D. Anacleto Oliveira, o bispo de Viana do Castelo, que morreu na passada sexta-feira depois de ter sofrido um despiste na A2, no Alentejo.
Presidindo à missa exequial, que decorreu na Sé de Leiria, o cardeal D. António Marto afirmou que D. Anacleto Oliveira foi “a figura de um bispo, pai e pastor como pede o Papa Francisco.”
Considerando que “D. Anacleto cultivava, muito naturalmente, a pastoral da proximidade e do encontro, do trato simples e próximo”, D. António Marto salientou que o bispo de Viana do Castelo tinha “uma relação afetuosa” e que era “capaz de partilhar as alegrias e as dores do seu povo”, o que “suscitava uma atração e simpatia da gente para com ele.”
“Diríamos”, acrescentou o cardeal, “a imagem de um bispo em saída, por sua vez a imagem de uma Igreja em saída ao encontro de todos.”
Para o bispo de Leiria-Fátima, “é verdadeiramente justo e salutar que façamos memória da sua dedicação e entrega a Deus e ao seu povo com zelo, alegria e espírito de sacrifício”.
Depois da celebração, D. Anacleto Oliveira foi sepultado no cemitério de Cortes, paróquia da diocese de Leiria-Fátima onde nasceu.