O Cova da Piedade vai responsabilizar Pedro Proença em tribunal, pela descida de divisão, sem que o campeonato tenha sido concluído.
A Bola Branca, Edgar Rodrigues, diretor desportivo do clube da margem sul assegura que irão "até às últimas instâncias" para responsabilizar quem cometeu "um conjunto de irregularidades", numa reunião de direção, diz, "sem poderes" para deliberar um final de campeonato sem que fossem concluídas todas as jornadas.
O dirigente afirma que tudo fez parte de "um cozinhado" que serviu para "despachar dois clubes e promover outros dois".
Mais, Edgar Rodrigues considera mesmo que Cova da Piedade e Casa Pia "foram fuzilados" e vitimas de um "conjunto de situações" que levaram a um desfecho indesejável.
O emblema do concelho de Almada sente que "nunca lhe foi dita a verdade" e que Pedro Proença "despachou" duas equipas que tinham capacidade para lutar pela permanência na II Liga.
"Parece que houve pressa em fazer isto. O porquê? tem que lhe perguntar", disparou o dirigente do Cova da Piedade.
Edgar Rodrigues recusa alinhar esta posição com a pressão posta, nas últimas horas, à liderança do presidente da Liga. Acentua a necessidade de encontrar justiça e de evitar que o futebol português volte a "mostrar vontade de pagar indemnizações", como aconteceu noutros tempos com Gil Vicente e Boavista, deixando a fatura "para quem vem atrás".
"Isto não se faz de forma leviana como o fez a Liga e Pedro Proença", conclui o dirigente.