O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirma que os jogadores não têm motivo para pedir a rescisão de contrato.
“Não pode, não deve haver qualquer tipo de rescisão”, declarou o líder leonino em conferência de imprensa.
O cenário está em cima da mesa depois das agressões sofridas por jogadores e equipa técnica, na terça-feira, na Academia de Alcochete, por cerca de 50 adeptos radicais do clube.
Bruno de Carvalho condenada o ataque, mas considera que foi involuntariamente provocado pelos jogadores do Sporting.
“Rui Patrício é um jogador importante do Sporting. Não pode nem deve nos estacionamentos do Sporting chamar nomes a adeptos e dizendo-lhes que sabia que estavam pagos”, declarou.
“Estamos a falar quando chegaram de Madrid. Fui perguntar a um atleta se ele tinha a noção do que era virar-se ao líder de uma claque. E ele respondeu-me que tinha o sangue quente e eu disse: pois, mas todos nós temos de ter muita atenção naquilo que fazemos”, prosseguiu.
“Os jogadores não têm culpa, não se aperceberam da dimensão do que se estavam a passar. Numa conversa franca comigo, não me alertaram porque eu percebia a dimensão da questão, sendo que seria possível imaginar tal ato bárbaro e descompensado e criminoso como aquele, mas não estou a ver nem quero acreditar - e já disse isto ontem a Joaquim Evangelista - que possa haver uma tentativa de rescisão por um ato que involuntariamente saiu dos próprios jogadores”, frisou Bruno de Carvalho.