O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu esta quinta-feira ao presidente da Comissão Europeia, em Bruxelas, a sua confiança de que, "seja qual for o cenário", Portugal vai manter as metas do défice.
"Estamos muito próximos do fim do ano, todos os números parecem garantir que ficamos aquém dos 3% (de défice) e não se espera da evolução política e, essa foi uma garantia que eu tentei dar, qualquer que seja o cenário de evolução política, em termos de Governo, não me parece que provável que haja uma mexida no défice", afirmou.
À saída do encontro com Jean-Claude Juncker, na sede do executivo europeu, em Bruxelas, Rebelo de Sousa acrescentou não haver, por isso, um "sinal de alerta quanto à evolução financeira portuguesa".
O candidato ao Palácio de Belém relatou que Juncker lhe transmitiu a preocupação com a falta de apresentação das linhas gerais do Orçamento do Estado para 2016, mas a União Europeia "também está muito preocupada com o défice não subir".
Rebelo de Sousa indicou que Portugal deve controlar e reduzir o défice e "ao mesmo tempo, como o toda a Europa, criar condições para crescimento, investimento e emprego".
Na conversa com Juncker foram ainda abordadas as questões do terrorismo e do processo dos refugiados.