Um em cada cinco professores que pediram mobilidade por motivos de doença prestaram declarações falsas, revelou, esta tarde, o ministro da Educação João Costa, em declarações no Parlamento.
O ministro aproveitou ainda a oportunidade para voltar, então, a defender a necessidade da realização de juntas médicas, para que a mobilidade beneficie os professores que dela precisem.
“As juntas médicas têm vindo a realizar-se na aferição das situações de mobilidade por doença e neste momento, temos já detetadas cerca de 20% de declarações falsas que motivaram a mobilidade por doença, portanto, ainda bem que as juntas médicas estão a acontecer para nos permitir dar a mobilidade por doença a quem, de facto, precisa e identificar estas irregularidades, que existem”, disse.
Segundo João Costa, no processo de constituição de juntas médicas apresentaram-se apenas “dois centros, um em Lisboa e outro no Norte”.
De momento, "as juntas medicas só estão a realizar-se nestes dois pontos” e “não estão previstas novas localizações”, disse o ministro, em resposta a questões colocadas pela deputada Carla Castro da Iniciativa Liberal.