O exército israelita, em resposta ao ataque com rockets de domingo que terá ferido sete pessoas no norte de Telavive – Israel atribui a responsabilidade do ataque ao Hamas –, começou esta segunda-feira a bombardear território palestiniano, nomeadamente, explicaram em comunicado as Forças de Defesa Israelitas (IDF), “alvos terroristas do Hamas em toda a Faixa de Gaza”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de visita oficial aos Estados Unidos da América, reagiu prontamente ao ataque, declarando-o “criminoso” e prometendo “responder com força” contra o Hamas. Netanyahu resolveu ainda, “à luz dos eventos de segurança”, regressar mais cedo a Israel do que o previsto inicialmente.
Por parte do movimento radical palestiniano Hamas, não só não houve reivindicação do ataque, como o mesmo se demarcou do disparo de granadas de morteiro. Recorde-se que a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, se situa a mais de 70 quilómetros de Telavive. “Ninguém no seio dos movimentos de resistência, incluindo o Hamas, tem interesse em disparar granadas de morteiro de Gaza contra o inimigo", disse à agência France-Presse um alto responsável do movimento.