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A Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP) ainda acredita que será possível reabrir os ginásios no dia 1 de junho. Os dirigentes da associação reuniram-se esta terça-feira com a Direção Geral da Saúde (DGS) que se comprometeu a elaborar, até ao final da semana, um documento com as medidas necessárias para uma reabertura em segurança.
“Constatámos que a nossa posição está muito próxima da DGS, concordamos na grande maioria dos princípios e por isso estamos em crer que não será difícil chegar a uma proposta comum”, disse à Renascença José Carlos Reis, presidente da AGAP.
Apesar da coincidência de pontos de vista, a DGS não se comprometeu com uma data para que os ginásios voltem a abrir portas.
A última decisão cabe ao Governo e terá que ser aprovada em Conselho de Ministros. “Se houver vontade política para tomar essa decisão, os ginásios estão prontos para abrir”, sublinha José Carlos Reis.
O presidente da AGAP sublinha, aliás, a urgência de retomar a atividade. “É essencial que os ginásios abram a 1 de junho, caso contrário muitos já não voltarão a funcionar”, disse, alertando para o facto de, neste momento, já haver ginásios à venda.
Quanto às restrições que vão necessariamente ter que respeitar quando retomarem a atividade, o presidente da Associação de Ginásios reconhece que terão um impacto económico negativo.
Daí ter já apresentado ao Governo um conjunto de medidas de auxílio que passam, por exemplo, pela redução do IVA de 13% para 6% durante um ano e pelo prolongamento do lay-off até ao final de 2020.